Sou quem gosta do moleton largado
Do radio em cima do baú ligado
Dos pés descalços
Sou o que fiz e o que faço

Sou quem gosta de belas melodias
Que adora pequenas nostalgias
Que sorri todo dia
Sou quem vive a vida com pequenas taquicardias

Sou quem gosta de dança
Quem finge ser criança
Quem acha que nada se cansa
Apenas é preciso renovar, sem deixar cair a balança

Sou tudo, sou nada
Eu amo, sou amada
E não há mais nada que eu possa querer
Sou o que era pra ser.

Ser alguém, ser ninguém
Ficar aqui ou ir além
Não importa de quando ou quem
Ser apenas o que me faz bem

Ser intensa, ser perversa
Ser um anjo que desconversa
De mil desejos e ternura
Sou quem eu não sei
Sou quem viveu a intensa loucura
Sou quem nunca entenderei
E que nada disso jamais terá cura.

No final, só se sabe que amei.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um outro tipo de verdade.

A melhor coisa que não me aconteceu