Eu sou poeta e não aprendi a amar. Malandragem - Cássia Eller
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Mostrando postagens de agosto, 2014
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Ninguém levava a sério seus distúrbio Suas dores Seu clamores E ela teve um fim que diriam que não esperavam Mas a verdade é que não notaram os sinais de uma vida miserável Solitária e agonizante por tantos anos A morte foi apenas a conclusão de uma vida não satisfatória que levou por anos Enquanto todos a ignoravam Desprezavam Não valorizaram o seu melhor Ela se foi para a paz que sempre buscou Para o amor que sempre almejou Ou quem sabe, ela apenas teve seu fim.
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É tudo que eu mais quero Eu não nasci para ser censurada. Meu mal humor me dominou A loucura tomou conta E a solidão ali permanece. Precisei aprender que sou um pouco de cada pessoa Vou sugando - com delicadeza - Tudo o que posso Para construir algo bom e prazeroso Sempre buscando um pouco de mim em cada canto Vou seguindo desnorteada em busca do amor Do amor, da solidão, da euforia e da melancolia. Sou um pouco de tudo, um pouco do mundo Mas exclusiva de mim mesma.
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Telefone toca É você me chamando para mais uma partida inevitável desse amor Me rendo, me perco É hora do jogo Um beijo, quem sabe onde isso vai parar? Tudo cheio de desejo Querendo saciar o corpo Encher a alma com o nada. UP! Parece que eu não consigo evitar Você ganhou a partida Mas THE END é inevitável Você me perdeu.
Meu maior e mais gostoso erro.
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O MAIS ABSURDO DOS VÍCIOS Arte de Matisse por: Fabrício Carpinejar Se você acha que se apaixonar é ruim, existe algo muito pior: é se viciar em alguém. É mais do que paixão: é vício mesmo. Não terá saudade, mas abstinência. Não terá memória, mas flashbacks. Não ficará distraída, mas apagada. Não conseguirá lidar com a paciência, com a calma, com a espera. Você estará transtornada mais do que transformada. Foi arrastada, muito além de um arrebatamento. Sofrerá de dependência química das palavras, dos abraços, dos beijos. Até a alegria será um desespero. Você não calcula qual o motivo da ligação. Odeia estar assim, mas ama estar assim, já que nunca esteve assim. Só chama o outro de chato, irritante, insuportável, porém nada interrompe a proximidade. Não tem como largá-lo. As justificativas que arruma para se distanciar acabam acelerando o próximo encontro. Nenhuma desculpa produz distância, nenhum blefe, nenhuma ameaça, nenhuma cena de ciúme. Você não terá razão porque já perdeu a razão
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Como se fosse errado, matar minha vontade por que ela me mata. Vou contentando-me aos poucos, Fazendo da minha morte, que antes imprevista e sem graça, Um grande passo para a satisfação. Vou cavando aos poucos meu próprio tumulo Sem culpa, sem pena Tapando os ouvindo para sua antiga reclamação Na qual pede piedade Sendo que os próprios covardes da minha vida Tentaram me matar com a saudade descabida De um amor transformado em ilusão. Deixe-me viver, deixe-me sentir Enlouquecer ao máximo Viver ao máximo Morrer sem arrependimentos.
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A minha solidão é mais solitária de as que outros A minha noite é mais escura que a própria escuridão eu, eu, eu Minha, minha, minha Meu egoísmo, tornou meu olhar defeituoso Não sei falar de outra coisa se não a dor que tanto prezo Por que é isso que me mantem viva É a deficiência que me torna única São meus erros que me fazem ser eu mesma e mais ninguém Eu sempre prezarei por eles, amém.
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Não. Não aguento mais ouvir teu nome Ler teu nome Sentir teu nome Em qualquer objeto que toque Desde o cigarro que inutilmente trago O vinho que suntuosamente tento engolir Aos papéis em que agora me debruço. Eu não agüento mais. Não suporto o peso Do que poderia ter sido diferente Muito menos o fato De não me importarem mais todos os odores, as vidas, e as bocas do mundo Já que o meu mundo se fez em você Como dormir? Se acordado trago a única certeza de lhe ver Fecho os olhos e há cerca de dois palmos Eternas milhas de minha vida, Aí está você Por que dormir? Se nem aos sonhos me restaram suas unhas em minha pele E se a última lembrança que tenho São os felizes e dilacerantes sons do nosso amor materializado. Não. Eu nunca mais quero dormir. E, Caso falhe nessa, Mais uma de minhas insólitas promessas, Me acorde. Por favor, me acorde. Sempre com seus sonolentos lábios sobre minhas costas Mesmo que então Eu nunca mais queira acordar. - Ian Viana
Mais além
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(...) O som da solidão soprou em minha porta Eu perdi meu chão e o que eu mais amava Onde está a minha fé e o que ela me dava? Sem perder a razão ela me transformava. Não sou capaz de tudo compreender Mas sinto que preciso achar Você (...) E o medo me tomou sem pedir licença Um vazio então ficou sem sua presença E a água que eu buscava da minha sede eterna Eu não sei bem a razão faltou ao meu coração (...) Sem perceber eu me perdi de mim Eu sei que eu deixei pra trás o que me equilibrava A vida é tão curta e eu não via assim Prefiro me arriscar do nunca me encontrar Voar pra muito mais além Do que consigo acreditar, do que posso perceber Eu vou voar, pra muito mais além Do que consigo enxergar, do que eu posso entender Vou voar pra muito mais além Porque preciso encontrar a paz que existe atrás do Seu olhar
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Ainda irei te reencontrar Eu sei, eu sinto Independente da situação Independente do dia Eu irei rever-te Abraçar-te Adorar-te E então renovaremos promessas Cumpriremos outras E enfim, completos. Por que o meu desejo, eu sei, é o seu desejo Por que o meu amor, é seu Assim como o seu é o meu Eu sei, eu sinto. Sentimos.
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Um amor tão cheio de culpa Tão cheio de saudades Tão cheio de promessas Que transborda desejos Que transborda vontades Um amor tão cheio E dois corpos tão vazios. Quanta falta faz Te perder, não rever Sua ausência tira minha paz. Um amor, e que amor... Que ainda não acabou. Aquele remorso estranho Aquela raiva inexplicável... Um amor tão cheio de culpa Um amor ... e que amor!
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Eu nunca fui o suficiente Nunca estarei contente com meus resultados Não posso ser limitado Estou em busca do melhor Mas ás vezes tudo parece ser igual... Eu sei que nunca estarei contente com meus resultados Porém, sigo sorrindo, sigo calado Por que não é de cabeça baixa que irei vencer No meio de tantos troféus, não é assim que irei sobreviver.