Me tratam como despertador pobre e barato:
Giram a corda antes de dormir, para me despertar pela manhã
Fazendo então meu trabalho rotineiro
Vendo o amanhecer do enterro do meu último sonho.
Malditos! Regras..
Ordens. Onde? Justiça?
Vou correr, pichar, cantar, gritar
Correr, beijar..
Mas o degrau impede
Tiraram-me as pernas.
Sou máquina de trabalho
Ansiando por liberdade
Louca pela noite.
Assistindo a minha vida passar
Com um diploma furado,
Os sonhos frustrados,
E a lágrima no chão...

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