Pra quê admirar a perda de memória se podemos apenas fingir que esquecemos ao colocar um sorriso no rosto? Até eu posso me acostumar com a ideia... Com a ideia de esquecer você. Isso faz bem. Tão bem que estou sorrindo em frente ao espelho, tentando me convencer que você partiu, e tentando descobrir como eu consigo transformar tudo em poemas bobos de amor feito para adolescentes sem razão, com o coração a flor da pele.
Um outro tipo de verdade.
A verdade as vezes vem pra libertar, pra aprender, para nos fazer chorar, lamentar e reclamar... Porém quando ela não esta presente, causa os mesmos sintomas. O que seria então a verdade? Poderíamos chama-la de tempo? Poderíamos chama-la de tristeza? Ou quem sabe realidade ? Talvez realidade demais para nossos corações irracionais. Talvez bom demais para quem não gosta da maldade. Mas meu melhor se esconde no pior, e a verdade sempre vem à tona. Talvez eu seja má, mas dessa vez, eu considero a verdade como ilusão. Pois mentiu para a melhor parte de mim, e me convenceu de tal forma que me faz querer viver assim ao invés de viver sem ti. O meu maior vício.
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