E quando eu chorar, não fale nada
Se eu gritar, deixe-me ter meus momentos
Se eu me calar, não fale comigo
Não é normal
Não é loucura
É carência, é momento, é solidão em povos.
É falta de um abraço, falta de um ombro,
Falta de desabafos, falta de amor.
Falta de lutas, falta de sorrisos.
Não quero corpos fortes, modelos de perfeição,
Quero algo de verdade, um sim, ou não.
Deixe-me soltar o que está preso
Deixe-me ficar livre
Deixem me chamar de louca
Deixem que pensem que sou doente
Eu só quero amor
Amar e ser amada,
Tudo ou nada
Futuro incerto, com planos concretos
Chega de dúvidas, chega de medo, chega de remédios
Sou amada? Estou curada.
É carência em excesso.
É falta de viver a vida.
É falta de quem já se foi
É falta do que pode ser
É falta... falta de juízo.
Sem fim, sem certeza, receitas...
Prepare-se e não se assuste,
Se me amarrarem entre camisas brancas
Estarei curada.
Falar demais é meu erro.

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