Dantas.

Logo vai entardecer e você irá aparecer. Ou ao menos eu espero que apareça.
É a parte mais bela do meu dia solitário, o despertar dos meus olhos. O momento que vejo o brilho do sol ao fim da tarde.
O ônibus chegou, levando embora meu amor. E eu já não sei pra onde vou.
Se parou ou se corro. Se fujo, grito ou peço socorro.
Perdão, eu queria poder te dizer quem sou, mas tenho vergonha de demonstrar meu amor.
Te entrego uma carta e me arrependo. Agora eu já não me entendo.
Pra onde corro, pra quem eu grito ou pra onde vou?
Vou pra onde o ônibus levar meu amor.
Aonde o destino insiste em me arrastar.
Aonde o amor me esperar.
Ainda que com medo de arriscar, não posso arriscar.
Aquele estranho de 4 rodas, levou meu amado viajar, e ele foi ao caminho contrário do meu coração.
E essa distância me mata.
Esse segredo me sufoca.
Esse amor é a única coisa que me importa.
E se eu não fizer algo, talvez seja a última vez que irei te ver, ao o fechar da porta do ônibus.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um outro tipo de verdade.